José Alfinyahu

OS FENÔMENOS PSI E A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL


A ETIMOLOGIA DO TERMO PARAPSICOLOGIA

Parapsicologia vem do grego "para", "psique" e "logos" e sugere o significado etimológico de tudo que está "além da psique", "além da psicologia" ou mais especificamente, o que está além e, portanto inclui a psique e a psicologia. Neste sentido, podemos dizer que a Parapsicologia é uma Transpsicologia ou se correlaciona diretamente com a Psicologia Transpessoal e outras áreas das investigações mais avançadas, como a Psicobiofísica, Psicotrônica, Projeciologia e afins. Pode ser compreendido, a partir de um ponto de vista estrito senso, como o estudo de alegações paranormais e associados à experiência humana, ou seja, as interações sensoriais e motoras que aparentemente não são geradas por nenhum mecanismo ou agente físico conhecido. Esses fenômenos também são conhecidos como fenômenos paranormais ou fenômenos Psi. O termo "Parapsicologia", criado em 1889 pelo psicólogo Max Dessoir, foi adotado pelo Dr. Joseph Banks Rhine em 1930 como um substituto para os termos Metapsíquica e "Pesquisa Psíquica".

OS FENÔMENOS PSI E A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL

Fenômeno psicológico são processos cognitivos que influenciam o comportamento à partir da significação dada a determinado pensamento e da percepção sobre uma situação desencadeando idéias disfuncionais, equivocadas ou exageradas favorecendo assim, as reações emocionais (raiva, tristeza, medo, nojo ou alegria excessiva, culpa, ansiedade, humilhação, insegurança, desesperança, entre outras emoções.) também favorece a ativação de reações fisiológicas tais como: taquicardia, insônia, mãos geladas e trêmulas, sudorese, boca seca, aperto no peito ou no estômago, falta de ar, entre outras reações. Além disso, a cognição distorcida da realidade, na qualidade de fenômeno psicológico, promoverá um comportamento desadaptativo na pessoa. Por exemplo: alcoolismo, drogadicção, agressividade, impulsividade, compulsão alimentar, entre outros comportamentos desfavoráveis a uma vida com qualidade.

É muito provável que uma pessoa comprometida com um fenômeno psicológico estará vivendo transtornos do tipo: depressão, ansiedade generalizada, pânico, fobias, como solução do problema de vida.

Muitas vezes o fenômeno psicológico está associado a fenômenos psiquiátricos, isto é, insuficiências neuroquímicas do cérebro. Logo, nesta situação, se faz necessário o acompanhamento com as duas áreas da saúde. No caso da Psicologia, esta tratará as questões relacionadas a mente(o pensar, o sentir e o agir humano) e a Psiquiatria tratará as questões relacionadas ao cérebro para equilibrar, com medicação, as áreas que apresentarem deficiências.

Os fenômenos psíquicos (do grego psyché: alma, espírito) são estudados pelo Espiritismo, pela Metapsíquica e pela Parapsicologia, tendo em comum as ações do agente ou Espírito, ser humano sensível e inteligente, autor das manifestações.

A Doutrina Espírita considera que há dois tipos as manifestações psíquicas: a mediunidade e os fenômenos de emancipação da alma (ou anímicos).

Para Allan Kardec, tais fenômenos são considerados naturais. Os primeiros são intermediados pelos médiuns, isto é, toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. Mediunidade é a faculdade psíquica que os médiuns possuem, manifestada de forma mais ou menos intensa, e por meio de uma variedade significativa de tipos (videntes, psicógrafos, audientes, musicistas, de intuição, de cura, etc.).

A Metapsíquica ou Metapsiquismo indica, segundo interpretação da Psicologia, “um corpo de doutrinas, sem base no método científico, que se funda na aceitação da realidade dos espíritos, fenômenos espiritistas, criptestesia, etc.
A Metapsíquica foi fundada por Charles Robert Richet (1850-1935), médico francês e Prêmio Nobel de Medicina em 1913, como conclusão dos seus estudos com médiuns e, sobretudo, com pacientes gravemente obsidiados, portadores de distúrbios mentais, conforme consta de sua obra Tratado de Metapsíquica. Richet definiu a Metapsíquica como ciência que tem por objeto a produção de fenômenos mecânicos ou psicológicos devidos a forças que parecem ser inteligentes ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana.”

Parapsicologia, surgida no século vinte, é uma disciplina científica que investiga os fenômenos que, existindo na Natureza, são inabituais na contigência humana. Em razão da complexidade do assunto, há duas escolas que interpretam diferentemente as manifestações parapsicológicas:
A norte Americana de Joseph Banks Rhine, de maior aceitação, que procura explicar os fenômenos como sendo de origem psicológica; e a russa de Vassiliev, que os procura explicar como sendo de origem fisiológica.

A Parapsicologia é também conhecida como Pesquisa Psi. A Parapsicologia (do grego para = além de + psique = alma, espírito, mente, essência + logos = estudo, ciência), significa, literalmente, o estudo do que está além da psique, viabilizado por individuos popularmente conhecidos como “sensitivos” ou “psíquicos”.

Enquanto faculdade psíquica, a mediunidade acompanha a evolução intelectual e moral do Espírito, e se manifesta em qualquer plano de vida, no físico e no espiritual. Allan Kardec classificou a mediunidade de acordo com a natureza dos efeitos produzidos durante a manifestação dos Espíritos:físicos e inteligentes (ou intelectuais). “Dá-se o nome de manifestações físicas às que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como ruídos, movimentos e deslocamento de corpos sólidos. A mediunidade de efeitos inteligentes ou intelectuais exige maior elaboração mental por parte do médium, que sempre age como um intérprete das ideias transmitidas pelos Espíritos.

Charles Richet classificou os fenômenos metapsíquicos em duas categorias: Metapsíquica Subjetivae Metapsíquica Objetiva, tendo como referência, respectivamente, a mediunidade de efeitos físicos e a de efeitos inteligentes, da proposta espírita de Allan Kardec.

Metapsíquica Subjetiva abrange os fenômenos telecinéticos, palavra derivada de telecinesia (do grego, tele e kinese = mover à distância), significa capacidade de mover um objeto com a força psíquica (mental), sem contatos físicos, a longa ou curta distância. A Metapsíquica Objetiva refere-se a uma classe de fenômenos denominados criptestesia, termo criado por Richet para especificar o conhecimento que algumas pessoas obtêm de acontecimentos ou fatos, presentes e futuros, por intermédio da percepção paranormal, isto é, sem ação dos órgãos dos sentidos. Para o cientista francês do passado, a telecinesia é possível porque o indivíduo mobiliza, de forma inconsciente, energias fisiológicas (fluido vital) que impregnam um determinado objeto, movendo-o. A telecinese seria, então, uma exteriorização do psiquismo inconsciente.

A Parapsicologia estuda, nos dias atuais, os fenômenos psíquicos de acordo a seguinte classificaçãoproposta por Rhine:

Fenômenos psicocinéticos, PK(psychokinesis) ou TK (telekinesis), assim caracterizados por ações diretas do sensitivo no meio ambiente. São fenômenos psicocinéticos (PK):
a) telepatia —transmissão mental de pensamentos e emoções; 
b) clarividência—visualização mental de coisas, acontecimentos, cenas e pessoas do mundo físico, através de um corpo opaco ou à distância (seria a dupla vista da classificação espírita); 
c) clariaudiência — percepção de sons, ruídos, frases, músicas, vozes, etc., provenientes do plano físico e do extrafísico, não percebidos pelas demais pessoas; 
d) precognição— previsão de acontecimentos futuros; 
e)retrocognição — relatos de acontecimentos ocorridos no passado, desconhecidos do sensitivo; 
f) psicocinesia— ação mental sobre objetos materiais, localizados no plano físico, movimentando-os ou produzindo os efeitos, inclusive alteração de forma.
Fenômenos extrassensoriais (PES: percepção extrassensorial) divididos, por sua vez, em: Psi-Gama (telepatia, clarividência, clariaudiência, xenoglosia, etc.), Psi-Kapa(levitação e/ou transportes de objetos e pessoas) e Psi-teta, que são os fenômenos mediúnicos, propriamente ditos.

A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL

A percepção extra-sensorial (PES) é uma expressão muito utilizada na Parapsicologia, e envolve as mais diversas faculdades mentais inerentes a algumas pessoas, conhecidas como sensitivas ou psíquicas. Estas capacidades que vão além dos sentidos convencionais presentes em todos, são também denominadas de ‘psi’.
OS FENÔMENOS PSI E A PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL


As pessoas dotadas destas habilidades têm uma percepção mais apurada dos eventos e dos objetos à sua volta, sem precisar para isso recorrer aos órgãos dos sentidos mais usados. O primeiro cientista sério e respeitável a estudar estes acontecimentos e a batizá-los de fenômenos extra-sensoriais foi Joseph Banks Rhine, em 1934.

Os eventos extra-sensoriais mais conhecidos são a telepatia – faculdade de perceber o que se passa na mente do outro; a clarividência – habilidade de visualizar acontecimentos e objetos à distância; premonição – previsão do futuro; retrocognição – visão de fatos passados; mediunidade – interação entre vivos e mortos; psicometria – dom de colher dados sobre alguém ou uma localidade ao entrar em contato com um determinado objeto físico.

Este fato levou em 1937 a telepatia ficar em alta. O botânico e parapsicólogo J. B. Rhine havia lançado há pouco o livro New Frontiers of the Mind onde apresentava alegações extraordinárias sobre os experimentos de PES (percepção extrassensorial) na Universidade de Duke. Outro autor muito conhecido do público da época, Upton Sinclair, havia lançado um livro sobre seus experimentos em comunicação psíquica bem sucedidas com a esposa. A assunto era tópico das conversas em todo o país.

Outra percepção semelhante às da modalidade psi, mas que teoricamente não integra o rol das faculdades extra-sensoriais, é a telecinesia, o dom de modificar o universo material somente com o potencial mental. As técnicas de regressão ao passado, até atingir a existência dentro do útero materno, ou mesmo vidas passadas, também estão de certa forma associadas a este quadro extra-sensorial.

Estas faculdades partem do ponto de vista de que é possível perceber eventos por outros meios que não sejam os já tradicionais sentidos físicos – a visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar. Embora estas questões estejam em jogo desde o princípio da civilização, a visão moderna sobre este tema só teve início no começo do século XX, quando Rhine, mestre da Duke University, realizou suas primeiras experiências no interior de uma universidade.

Alguns trazem consigo a crença de que todos detêm estas faculdades extra-sensoriais e vivem constantemente, sem consciência disso, episódios em que exercem estas habilidades. Já outras pessoas acreditam que só alguns eleitos, sejam paranormais, xamãs ou médiuns, têm a possibilidade de colocar em ação esta capacidade, ao adentrarem um estado de consciência alterada.

Hoje há uma teoria que explica estas percepções atribuindo-as a causas que transcendem o mundo material, provindas de esferas que são regidas por leis distintas das que conhecemos em nossa existência terrena. Neste outro nível até o tempo e o espaço atuam de forma diversa da realidade que conhecemos.

Esta outra forma de vida é que permite a manifestação de faculdades como as que agem extra-sensorialmente no Homem, habilitando-o a ver coisas, ouvir sons não captados pelos sentidos físicos, ler pensamentos, entre outras capacidades. Com certeza esta explicação ainda não encontra espaço no âmbito da Ciência material, na visão de mundo materialista, assim como as idéias sobre Deus, alma e existência após a morte.

CONTINUA

SHALOM ADONAY  

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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A HISTÓRIA DA PSICOTERAPIA


INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA PSICOTERAPIA

Durante milênios, as pessoas tentaram identificar a essência do espírito, da alma e da mente que caracteriza o homem e constitui sua identidade. As respostas abrangem um amplo campo da fisiologia à psicologia, a influência das experiências precoces e da educação.
O estudo da psicologia, que se originou da filosofia no século XIX, dedicou-se a responder perguntas referentes à formação da individualidade, ao processo de aprendizado e da razão, à discussão do conhecimento inato e da mente como uma página em branco, do livre-arbítrio e do equilíbrio da natureza e da educação na formação da personalidade.
A psicoterapia é um termo geral usado para descrever o processo de tratamento de distúrbios psicológicos e sofrimento mental pelo uso de técnicas psicológicas através da fala. Durante este processo, um psicoterapeuta treinado ajuda o cliente a resolver problemas específicos ou gerais, tais como uma doença mental em particular ou uma fonte de estresse na vida.
Etimologicamente, psicoterapia significa ?tratamento da alma?. O médico escocês James Braid (1795-1860) foi um dos primeiros a utilizar o termo, além de ser o criador da palavra ?Hipnotismo?, que com o passar dos tempos, popularizou-se como "Hipnose", que significa ?estado de sono?.
A palavra psicoterapia tem origem grega. Psyche significa mente e therapeuein curar. Trata-se de uma terapia cuja finalidade é tratar questões relacionadas à mente e problemas psicológicos como depressão, ansiedade, dificuldades no relacionamento, problemas com filhos, no trabalho, entre outros.
A Psicoterapia têm suas origens na Psicanálise e surgiu quando alguns psicanalistas e teóricos da época de 1930 começaram a discordar de algumas posições de Freud, no que diz respeito à teoria e técnica. (GILLIÈRON, 1983/1986). Dentre elas, principalmente, no que diz respeito a atitude do terapeuta no processo, tais como: a postura ativa do terapeuta em contraposição à neutralidade e passividade do psicanalista tradicional e a maior flexibilidade contra a cristalização da técnica que imperava sobre a Psicanálise nos anos 40
A Psicoterapia é um método terapêutico, uma aplicação dos conhecimentos de diversas áreas da Psicologia (Psicologia do Desenvolvimento, Psicopatologia, etc) na construção de uma prática  também conhecida como Psicologia Clínica.
A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir, como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, traumas, crises existenciais, conflitos interpessoais, estados de sofrimento etc.
A psicoterapia é também um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos e transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um.
A Psicoterapia oferece uma oportunidade de compreender e mudar os padrões relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos, favorecendo a ocorrência de inúmeras doenças e sofrimentos.
Em alguns casos, a Psicoterapia cumpre também uma função de educação para a vida, oferecendo um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crises ou casos de imaturidade psicológica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida.
A história da psicoterapia é relativamente recente. Na verdade, não podemos falar dela propriamente até o último quarto do século XIX, quando a doença mental foi desvinculada das concepções sobrenaturais.
Entretanto, nesse meio tempo, a sociedade sempre teve interesse em explicar alguns fenômenos que ocorriam nas pessoas, para os quais não se conseguia encontrar uma causa biológica clara.
Se voltarmos aos primórdios mais distantes, as sociedades tribais falavam de almas que estariam presentes em todos os objetos naturais. Eles acreditavam no animismo e pensavam que a doença era um fenômeno de possessão realizado por uma alma estranha.
Os métodos dos quais dispunham até então eram as cerimônias para a recuperação daquela alma perdida, exorcismo, confissões e incubação.

Os primórdios da psicoterapia na Grécia Antiga


Um pouco mais tarde, na Grécia e no velho mundo, encontramos a origem da psicoterapia contemporânea e de seu pensamento racional, assim como da filosofia e da medicina.
Neste contexto, Aristóteles distingue os diferentes usos da palavra ensalmo. Era uma palavra persuasiva de acordo com a qual o ser humano muda.
Platão apontou os efeitos benéficos de um belo discurso sobre a alma e o corpo. Algumas de suas observações sobre as paixões, os sonhos e o inconsciente parecem ser antecedentes do pensamento freudiano.
Não podemos deixar de mencionar Hipócrates e Galeno.
O Corpus Hipocraticum é um dos marcos da medicina moderna. Hipócrates relacionou as doenças com estados do organismo e postulou a existência de quatro humores corporais associados a um temperamento, a saber: sangue-sanguíneo, fleuma-fleumático, bílis amarelo-colérico e bílis negro-melancólico.
Galeno, por outro lado, desenvolveu postulados hipocráticos e estabeleceu uma distinção entre as coisas sobrenaturais, as naturais e as não naturais.

A história da psicoterapia na Idade Média
Na Idade Média, a Igreja considerava a doença mental como um produto da vontade do diabo. A confissão era o veículo da cura.
Mais tarde, no Renascimento, autores como Pinel, que introduziu o tratamento moral para os doentes mentais, começaram a se destacar. Esses pacientes passaram a ser humanizados, e a doença passou a adquirir uma concepção otimista.
Como já comentamos, a psicoterapia aparece como tal no século XIX. Cobbe usou o termo “psicoterapêutico” em um artigo no qual defendeu o papel da fé na cura. Nesta fase, um elemento-chave era o fato de isolar doenças para as quais uma lesão anatômica não podia ser encontrada.
Por outro lado, o mesmerismo foi descartado e a hipnose passou a ser vista como um procedimento aceitável. A sugestão hipnótica se tornou o procedimento terapêutico mais comum.
A origem da hipnose pode ser situada no magnetismo animal de Van Helmont. Messmer seria seu principal representante. Acreditava-se que um fluido físico preenchia o Universo e que o desequilíbrio desse fluido causava doenças. A cura seria alcançada ao reequilibrar esse fluido.
Dessa corrente surgiram seguidores (os “fluidistas”) e opositores (os “animistas”). O Marquês de Puysegur era um dos animistas. Ele usou a hipnose como um “sonambulismo artificial”, com o qual permitia ao paciente recuperar memórias que não conseguiria obter fora daquele estado.
Mais tarde, Braid cunhou o termo hipnose e o definiu como um sonho nervoso. Posteriormente e com base nesses avanços, surgiram as escolas de Nancy, com Liébault e Berheim como representantes.
Eles abandonaram a hipnose criando o mesmo estado, mas em vigília. Esse estado foi, então, chamado de “psicoterapia”.
Em 1895 um neurologista vienense chamado Sigmund Freud publicou com Breuer a obra Estudos sobre a histeria. Com ela, eles desenvolveram o método catártico, aplicado à paciente Ana O.
Posteriormente, desenvolveram a associação livre, por meio da qual o paciente se deitava em um divã e conversava livremente sobre algum assunto de sua biografia.

Desenvolvimento até a atualidade
Depois da psicanálise, surgiram diversas abordagens alternativas, como a de Carl Rogers, mais centrada na pessoa. Posteriormente, o behaviorismo foi apresentado como uma ferramenta que entendia os transtornos como aprendizagem.
No entanto, somente nos anos 60 e 70 a terapia comportamental se consolidou com autores como Skinner e Wolpe.
Além disso, surgiram modelos como a Psicologia Humanista liderada por Maslow e sua pirâmide de necessidades, e o Modelo Sistêmico, aplicado principalmente à terapia familiar.
Por outro lado, os modelos cognitivos apareceram como evolução das teorias comportamentais baseadas na aprendizagem. Seus representantes são Beck, Ellis, Mahoney e Meichembaum.
Por fim, a partir da década de 90, as Terapias de Terceira Geração começam a emergir. Elas envolvem o retorno ao behaviorismo radical, levando em consideração a parte cognitiva, mas sem tentar modificar seu conteúdo, como os racionalistas faziam, e sim focando-se na relação do paciente com essa parte.
O que está claro hoje em dia é que a psicoterapia é mais eficaz do que o não tratamento, mas que não seria possível estabelecer diferenças significativas entre as diferentes abordagens, e que elas deveriam ser consideradas equivalentes.

Algumas aplicações da psicoterapia
A psicoterapia é um processo que permite transformações profundas da pessoa, com resultados evidentes em diversas situações como:
tratamento de transtornos psicológicos como transtorno do pânico, fobias, transtorno dissociativo, depressão, anorexia, estresse pós traumático etc.
tratamento de transtornos de personalidade  como transtorno borderline, transtorno esquizóide, transtorno paranóide, etc
trabalho sobre conflitos pessoais, conjugais, familiares, interpessoais e grupais que podem produzir ou contribuir para o sofrimento psicológico.
elaboração de crises existenciais, de transições difíceis (luto, crises profissionais, etc) e dificuldades nas mudanças de fases de vida (puberdade, adolescência, vida adulta, menopausa, envelhecimento, etc.)

A Psicoterapia pode trazer enormes benefícios como: 
desenvolvimento da capacidade de autogerenciamento, ensinando a dialogar com os estados internos, a regular os estados emocionais e adquirir autonomia.
desenvolvimento da capacidade de auto-observação, auto-reflexão e mentalização
sair dos padrões estereotipados e criar novas narrativas de si,novos modos de compreender e conduzir a própria vida
desenvolver habilidades interpessoais como capacidade empática – saber se colocar no lugar do outro -, capacidade de comunicação,  assertividade, resolução de conflitos, etc. 
fortalecimento psicológico – ampliação da resiliência –  para aumentar a tolerância e a capacidade de crescer com as dificuldades que a vida apresenta.
favorecer um estado de saúde integrado, físico, psicológico e social.
auxiliar na busca de um sentido existencial para a vida
amadurecimento psicológico

Os tipos de psicoterapia
Há alguns tipos de psicoterapia, conforme as necessidades e a configuração dos problemas, sendo os principais:

Psicanálise
A psicoterapia psicanalítica foi fundada por Sigmund Freud. De acordo ele, as pessoas podiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes. O objetivo da terapia é trazer à tona emoções e experiências reprimidas, de forma a tornar o inconsciente em consciente. Ela é capaz de tratar transtornos e perturbações psicológicas, como a depressão e a ansiedade. No tratamento, é possível resolver tanto os sintomas, como a causa geradora. O objetivo da psicanálise é facilitar o processo de cura e reabilitação dos pacientes. O foco da psicanálise está no subconsciente, e seus métodos envolvem a livre interpretação de ideias, interpretação dos sonhos e análise de atos falhos.

Psicoterapia Junguiana/Analítica
Na psicoterapia junguiana, o psicólogo monitora o universo simbólico, focando a terapia nos sonhos. Nesse caso, há um diálogo entre o consciente e o inconsciente, o que ajuda na transformação e na ampliação de um olhar interior do paciente. O terapeuta nesse tipo de psicoterapia leva em consideração que o inconsciente não contém influências somente da individualidade humana, como também do coletivo. A psicologia analítica reitera que o meio externo pode alterar os rumos de sua vida, assim como criar tendências de comportamento.
Psicoterapia Lacaniana
Na técnica da psicoterapia lacaniana, idealizada pelo estudioso Jacques Lacan, o paciente discorre sobre tudo aquilo que o incomoda no dia a dia. Nessa terapia, o psicoterapeuta quase não intervém na fala do paciente, deixando-o discorrer sobre o assunto de forma livre. Nesse caso, o psicólogo escuta o que o paciente tem a falar, mas também fica atento às entrelinhas.
Psicoterapia Cognitivo-Construtivista
Durante a psicoterapia cognitivo-construtivista, o paciente é incentivado a analisar pensamentos e emoções negativas. Para o avanço do tratamento, é necessária a construção de uma consciência emocional, que faz com que o indivíduo crie independência psicológica, sendo capaz de lidar com seus sentimentos.
Psicoterapia cognitivo-comportamental
A psicoterapia cognitivo-comportamental visa identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento que são prejudiciais ao bem estar. O objetivo é substituir estes comportamentos sabotadores por ideais saudáveis. Normalmente a técnica envolve o aprendizado de novas habilidades sociais.

Psicodrama
O psicodrama precisa do coletivo para acontecer. Um grupo encena emoções e situações na vida dos pacientes, e interagem um com os outros para trabalhar questões pessoais. A técnica promove a espontaneidade dos sentimentos, produzindo insights transformadores. A comunicação verbal e não verbal é utilizada nessa modalidade de psicoterapia.
Terapia Interpessoal
A psicoterapia interpessoal é um tratamento a curto prazo. Ela ajuda os pacientes a entender problemas interpessoais que estejam causando malefícios para suas rotinas, como por exemplo, lutos não vivenciados, mudança de papéis sociais ou profissionais, conflitos com pessoas importantes para o vínculo social, e confrontos externos no geral. A terapia interpessoal é uma boa ferramenta para a criação de formas saudáveis de expressar as emoções e melhorar a comunicação com os outros. Ela é comumente utilizada para tratar a depressão.
Hipnoterapia
A psicoterapia por hipnose é capaz de introduzir ideias construtivas no subconsciente. Se feita de maneira correta, ela pode auxiliar na alteração de padrões de comportamento, pensamento, e sentimento.

Psicoterapia por EMDR
A psicoterapia por EMDR é relativamente nova, pois teve seu início no final dos anos 80. O método faz com que ocorra a dessensibilização e o reprocessamento de vivências através da estimulação dos dois hemisférios do cérebro. Ao contrário de outros tratamentos que focam em alterar as emoções, pensamentos e respostas advindas de experiências traumáticas, a psicoterapia por EMDR foca diretamente na memória, e é aplicada com o objetivo de alterar a forma que as lembranças são armazenadas em nosso cérebro, reduzindo e eliminando sintomas prejudiciais ao bem estar.
Fenomenologia
Segundo a psicóloga Ana Lia Clerot, a psicoterapia por fenomenologia procura compreender a vivência dos pacientes no meio social e também suas percepções do mundo que os cerca.
Psicoterapia Regressiva
A psicoterapia regressiva utiliza a hipnose para acessar memórias do passado que estejam causando mal no presente. Essas lembranças desencadeiam sintomas prejudiciais ao bem estar, e o papel desse procedimento é fazer com que o paciente analise, compreenda e supere acontecimentos não resolvidos do passado.
Psicoterapia comportamental dialética
A psicoterapia comportamental dialética ajuda o paciente a regular suas emoções. É frequentemente utilizada para tratar pessoas com pensamentos suicidas e outros distúrbios psicológicos, como os alimentares e o estresse pós-traumático. Ela cria novas habilidades sociais nos pacientes, para que seja possível mudar comportamentos prejudiciais ou disruptivos.
Psicoterapia Infantil (Ludoterapia)
Psicoterapia voltada para as crianças, levando em consideração que quando elas brincam, expressam seus sentimentos e pensamentos.

Psicoterapia corporal
Idealizada por Wilhelm Reich, a psicoterapia corporal leva em consideração corpo e mente. Nessa vertente, considera-se que os distúrbios psíquicos e emocionais causam tensões musculares crônicas. Além da fala como ferramenta para a terapia, especialistas dessa área também trabalham a respiração do paciente, envolvendo processos de toque, massagem, expressão sonora, técnicas posturais e alongamentos em consultório, a fim de atingir o equilíbrio emocional e físico de quem passa por este procedimento.

Psicoterapia Gestaltista
Na psicoterapia Gestaltista, o psicólogo faz com que você tenha responsabilidade por si mesmo, agregando maior relevância para sua vivência individual. Nessa corrente, existe um menor foco em sintomas e acontecimentos passados, pois leva-se em consideração que o presente é o único período tangível. Sendo assim, a preocupação pela origem do problema é reduzida, já que o objetivo é compreender como os dias atuais lhe afetam, e como você pode alterar a realidade hoje.

Psicoterapia Breve
A psicoterapia breve é um tratamento a curto prazo, com tempo e objetivos definidos. Normalmente, é indicada para quem esteja passando por alguma crise emocional aguda, que necessite de melhora imediata.
Na psicanálise, a postura do especialista costuma ser neutra e passiva. Já na psicoterapia breve, o terapêuta se expressa de maneira ativa, e intervém nas falas do paciente constantemente, visando um tratamento mais intensivo que traga melhorias em um período pré-determinado.

Psicoterapia em grupo


Na psicoterapia em grupo, se formam rodas de conversas, onde as pessoas podem trocar experiências, identificando-se com as questões alheias. O psicólogo atua como mediador dessa conversa, e os participantes da terapia motivam-se entre si para enfrentar seus problemas.
Psicoterapia em casal
Casais que buscam a psicoterapia conjunta tem o objetivo de resolver conflitos no relacionamento, visando a melhora da qualidade de vida. As expectativas de cada um acerca da relação são expostas em terapia, para que ambas as partes cheguem a um acordo, sem a ocorrência de frustrações e mágoas.

Críticas à Psicoterapia
Uma das principais críticas levantadas contra a psicoterapia é aquela que põe em causa a sua eficácia. Em um estudo frequentemente mencionado, o psicólogo Hans Eysenck descobriu que dois terços dos participantes haviam melhorado ou recuperado por conta própria dentro de dois anos, independentemente de terem recebido psicoterapia.
Em uma meta-análise que analisou 475 estudos diferentes, os pesquisadores descobriram que a psicoterapia era eficaz em melhorar o bem-estar psicológico dos clientes. Em seu livro The Great Psychotherapy Debate, o estatístico e psicólogo Bruce Wampold relatou que fatores como a personalidade do terapeuta, bem como a sua crença na eficácia do tratamento desempenharam um papel no resultado da psicoterapia. Surpreendentemente, Wampold sugeriu que o tipo de terapia utilizada e a base teórica do tratamento não tem efeito sobre o resultado.

Para que serve a psicoterapia?
A psicoterapia é uma forma de ajudar as pessoas a lidarem com uma série de problemas psicológicos ou dificuldades emocionais. A psicoterapia pode auxiliar na eliminação ou no controle de sintomas que possam prejudicar nossa vida. Muitas vezes, nos sentimos tristes, irritados ou ansiosos em níveis desproporcionais, e acabamos tendo diversas áreas de nosso cotidiano afetadas.
Nossos relacionamentos afetivos e profissionais ficam comprometidos quando não estamos nos sentindo bem, e nossa autoimagem é uma das primeiras a serem prejudicadas. Isto acarreta em uma diminuição de nosso bem-estar, o que consequentemente pode vir a se tornar uma condição patológica para nossa mente.
É neste momento que a psicoterapia pode ser útil. Em consultório, é possível sentir-se acolhido por alguém que está disponível para nos ajudar com nossos problemas. E com as reflexões promovidas pela psicoterapia, adquirir um maior autoconhecimento e assertividade acerca de nossas escolhas torna-se uma tarefa menos árdua.

Motivos para fazer psicoterapia:
É essencial ter alguém em quem confiar e com quem se possa dividir os problemas vivenciados. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e consequentemente se sofre menos.
O processo terapêutico produz a formação de um vinculo afetivo. Trata-se de uma relação de ajuda, compreensão e apoio. É mais fácil vivenciar situações difíceis e lidar com sentimentos ruins através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho.
A psicoterapia funciona como um ponto obrigatório para se parar e refletir sobre a própria vida. O psicólogo, através de seu conhecimento, consegue identificar o que pode estar errado em sua vida. O profissional apontará ainda, a direção na qual você está seguindo e quais mudanças são necessárias.
O psicólogo verá sua vida com olhar e perspectiva diferente de você. Assim, o psicoterapeuta te ajudará a enxergar as situações de uma forma que antes, sem ajuda, você não conseguia enxergar.
A psicoterapia é um espaço de liberdade, onde você pode ser quem realmente é e falar sem medo sobre aquilo que sente. O terapeuta está ali para te ouvir, compreender, ajudar e não para te julgar.
Sempre que necessário procure a ajuda de um profissional.
Cuidar da nossa saúde mental e emocional deve ser um hábito como qualquer outro em nossas vidas.

Duração do tratamento

A duração da psicoterapia irá depender de diversos fatores: O tipo de problema ou distúrbio emocional, as características e o histórico do paciente, as metas do tratamento, e a velocidade em que a pessoa faz progresso na terapia.
Algumas pessoas sentem-se aliviadas após uma única sessão de psicoterapia. Ter contato com um psicólogo pode lhe oferecer novas perspectivas de vida, ajudando você a ver as situações de maneira diferente, além de oferecer alívio para dores emocionais.
A maioria das pessoas pode ser beneficiada após algumas sessões, especialmente se não passou muito tempo lidando com a questão sozinha. E mesmo que o seu conflito emocional não vá embora após algumas sessões, é possível que você se sinta confiante por ter feito algum progresso ao aprender novas formas de lidar com suas dificuldades.
Pessoas que sofreram traumas, têm diversos conflitos, ou que não sabem exatamente a causa de sua infelicidade, podem passar mais tempo realizando o tratamento. É importante não desanimar-se, pois resultados duradouros vêm com tempo.

Mas, os terapeutas preferem não fixar um tempo. Afinal, o paciente pode alcançar bons resultados já em cinco consultas, assim como os benefícios do tratamento podem levar meses ou anos para serem alcançados. Depende de cada caso.
Existem linhas de psicoterapia que também são seguidas pelos terapeutas e que têm tempos de reação e resultados diferentes, influenciando na duração do tratamento.
Fobias simples, sensação de impotência e questões relacionadas a traumas específicos costumam demandar tempos menores para alcançar os resultados desejados.
Por outro lado, existem doenças mais graves que podem levar anos para alcançar o objetivo, tais como os traumas que atingem as vítimas de abuso sexual ou físico, transtornos de personalidade ou bipolaridade.
Mesmo durante a terapia, existem períodos em que o tratamento avança rapidamente e outros em que parece estar estacionado, dependendo do ponto em que o paciente está sendo trabalhado.
Outro fator que pode interferir no tempo de tratamento é a periodicidade das consultas.
Na maioria das vezes se aplica o modelo de duas consultas por semana, mas pode variar de acordo com a disponibilidade e necessidade do paciente e a linha psicoterapêutica que está sendo seguida.
O tempo de reação à terapia por parte do paciente é fator importante na duração necessária de tratamento. Na maioria das vezes é ele quem determina o tempo e os procedimentos ao longo do tratamento, até o atingimento dos resultados desejados.
Se o que o paciente busca é apenas uma avaliação psicológica, o resultado pode ser alcançado em cinco sessões. Já se a necessidade é de acompanhamento para um transtorno ou dificuldade de comportamento poderá se prolongar um pouco mais.
Em fim quando os resultados desejados são alcançados, a terapia já pode ser finalizada. Mas isso deve ser avaliado entre psicólogo e paciente para que realmente se confirme de que o tratamento pode chegar ao fim e que o paciente se sente confortável com esta decisão.

CONTINUA

SHALOM ADONAY  

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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O Decreto Lei 1051/69 art. 1º valoriza a validação dos estudos “aos portadores de diplomas de cursos realizados em Seminários Maiores, Faculdades Teológicas ou Instituições equivalentes de qualquer confissão religiosa. 

O Decreto Lei nº 9394 de 20/12/96 art. 50 (LBD) diz: “As instituições de Educação Superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrículas nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo prévio. 

A Regulamentação do Ensino à Distância está amparada pelo Decreto nº 5.622 de 20/12/05 que regulamenta o Art. 80 da LBD (Lei 9394/96). 

Art. 1º - Educação à Distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, representados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

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